segunda-feira, 28 de novembro de 2011

SUBIDA DO ANHAIA

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Eu e os amigos já fizemos o trecho até Morretes várias vezes. Sempre descemos pelo Anhaia e retornamos pela serra da BR277. No último domingo, eu, Mauricio Rinas, Nilson e Waldemar descemos com esse mesmo projeto.

Porém, durante o percurso o Nilson lançou a idéia de ao invés de voltar subindo totalmente pela BR277, que subíssemos pelo Anhaia. Para quem não conhece, essa estrada liga a BR277 (na altura do viaduto do Padres) até Morretes.  

Com exatos 2,6km, a Anhaia é uma descida descomunal, não é a toa que com essa distância ela vai até o pé da serra, sendo que pela BR277, levaria aí pelo menos uns 6 ou 7 quilômetros. A tal descida é tão arriscada que não é possível dar bobeira, sob pena de não conseguir parar mais a bike e acontecer algo como o isso aqui: (http://www.break.com/index/how-not-to-ride-a-mountain-bike-2227624).

Pois bem, com essa descrição é possível imaginar como seria subir esses 2,6km. Não, na verdade não é possível nem imaginar, apenas estando lá. De comum acordo, todos toparam a nova empreitada. Vale lembrar que quando começamos a subir a dita cuja, já tínhamos tomado banho de rio, almoçado e pedalado pelo menos 80km.

Segui na frente e quando começamos a subir, percebi que seria mesmo uma pedreira. O esforço foi grande, me concentrei em cada pedalada, sempre sentado e com o peso sobre o selim. Caso contrário a roda patinaria nas pedras. Minha velocidade inicial era de 6km/h, mas em alguns trechos chegou a 4km/h.

Quando estava para completar o segundo quilometro de subida, após uma curva surgiu uns 100m mais inclinados do que a parte já vencida. Não foi fácil, pensei que não conseguiria, mas venci.

Mais algumas pedaladas e comecei a ouvir o barulho dos carros. Isso meu deu ânimo, pois era sinal de que estava próximo do final. Segui concentrado em cada pedalada. Depois de 2,6km em 27 minutos, cheguei ao topo, feliz da vida. Havia vencido o temido Anhaia do começo ao fim, pedalando sem parar, sem descer da bike e sem empurrar magrela, numa pegada só.

Um por vez, o restante foi chegando. Com muito esforço e algumas paradas pelo meio do caminho, também venceram. Descansamos por alguns minutos junto a BR227 e tocamos, afinal ainda restavam em torno de 20km (boa parte ainda de subida da serra) até o pedágio.

Ao chegar ao pedágio, terminava a aventura para o Nilson e Maurício que foram de carro até lá. Eu e Waldemar tínhamos ainda 25km até o centro de Sanjo. No total foram 125km pedalados.

Quero registrar ainda que na ida, nos encontramos no pedágio, como nosso amigo Marcelo. Este se bandeou para ala dos limpinhos e foi com sua speed. Nos acompanhou até um trecho da serra e depois retornou. Segue algumas fotos do pedal.



Waldemar fazendo o reparo da sua bike

bike com cestinha? --- isso mesmo, o Nilson não dispensa o uso da cestinha...ele só dispensa o uso de capacete, lanterna e luvas kkk


Sérgio Roling Stone

Nilson


nado livre


Pura natureza.


Boneco que chamou minha atenção



Almoço
 

Rumo ao desafio do dia


Entrada da subida do Anhaia - daí pra cima é dureza


havia acabado de terminar a subida ....e a propósito...quem não se lembra: não é esse; esse também não é; opa, esse é Sadia, você conhece na ponta do dedo............saudade dos anos 80...


Descansar é preciso...


Maurício na serra


Fotinha para registrar a chegada ao pedágio...o Nilson ainda estava na serra





sábado, 26 de novembro de 2011

PERFIL

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Nome: Luciano Tambosi
Idade: 39 anos
Profissão: empresário
Bikes que faz uso: Speed: Fuji e MTB: Giant

Quando e como foi que começou a praticar o ciclismo?

Há 2 anos um cara de Speed furou o sinal e o acidente foi inevitável. Passados alguns dias o procurei pra que pagasse o conserto do meu carro. Surpreendentemente, ele, um morador da favela da vila Torres, fez questão de pagar com a bike que pilotava no dia. Mandei consertar o estrago nela e foi minha primeira "menina".
Alguns detalhes chamam a atenção nesse caso e um deles é que o cara tava de camisa camuflada com indicação da polícia. Tive medo de "cobrar" um poilicial mas arrisquei e dei sorte pq não era.
Com a menina aqui comecei a pedalar. Nos primeiros dias pensei em botar fogo nela pq a relação da Speed é muito pesada e moro em Colombo, só morro. Felizmente consegui não desanimar e passei a incentivar amigos e fizemos um grupinho.


Bike recebida como forma de pagamento pelo acidente
  

De lá pra cá, o que mudou na sua vida?


Eu pesava mais de 100kg na época e meu pai havia falecido há poucos dias. A cardiologista disse que se não emagrecesse faria companhia a meu pai em breve.
Comecei a pedalar com o intuito de melhorar a forma física. Joelho estourado do futebol, a bike veio muito bem a calhar. Emagreci e me apaixonei pelo vento na cara. De lá pra cá troquei de speed, comprei uma MTB, e não parei mais.
Depois de um tempo vc começa a querer melhorar suas marcas, o condicionamento vem numa crescente, a disposição, o companheirismo de tantas novas amizades e o fascínio dos pedais, são combustível. Minha saúde é outra e não vejo a hora de acordar e montar na "gatinha" pra ir longe e quanto mais longe melhor



gatinha do Lucinao

A outra gatinha

Já sofreu alguma queda? Como foi?

Felizmente só tive escorregões com a bike parando. Queda espero q demore e sequer venha.


Pedala em média quantos quilômetros por semana?

Nesse momento to de cama com o pé quebrado (resultado do volei) mas vinha pedalando de 100 a 150 km por semana.

Alguma situação curiosa durante algum pedal, que vale á pena relatar?

Uma passagem muito interessante foi quando fazia pedágio com um amigo. Já na metade do caminho ele furou e diminuiu rapidamente ao perceber isso. Parei um pouco mais a frente quando ouvi um estrondo e gritos. Um cara, profissional de pedal, que vinha a alguns metros estava distraído e veio de cheio colidindo violentamente no meu companheiro. Foi ridículo...
Resultado foi as 2 bikes avariadas e a do cara com o quadro dividido em 2, não é força de expressão, foi isso mesmo, veja as fotos anexas. Tive de voltar, pegar um dos carros pra socorrer os 2 que tavam com arranhões e sem poder rodar.


Resutado da colisão entre duas bikes....

Como foi sua participação no Audax?

Quando fiz o Audax tinha pouca experiência, fazia pedágio, Campo Largo e alguns trechos desse tipo. O máximo que tinha feito era praia 110km.
Peguei umas informações com uma ou outra pessoa, fiz alterações na bike que havia comprado há poucos dias na véspera da prova (meu primeiro grande erro), catei meu amigo de pedal (menos preparado ainda) e descemos pro litoral, local da prova.
Troquei o celim por um mais macio porém mais alto. Esqueci de baixar, não rodei com ela antes do início da prova e isso me fez um estiramento no posterior do joelho direito nos primeiros 40 km. A dor aumentava e os km´s não passavam. Meu segundo erro foi andar no ritmo do meu amigo, muito mais lento, com isso perdi roda dos grupos que tavam na minha passada. No meio da prova meu compadre parou e eu segui. Faltava 110 km e eu tava q era só dor na perna. Muitas vezes parei pra alongar e chorava.
Tava pronto pra desisitir e tentei chegar ao último posto de controle pra não ficar no meio do nada. Ao chegar lá me incentivaram e resolvi terminar com muito sacrifício.
Tomei várias lições dentre elas: preparação pra uma prova como essa exige treinamento com pedais longos e constantes bem como alongamento e fortalecimento muscular geral, alimentação deve deve ser planejada com antecedência para os dias q antecedem além do durante e o depois, em qq prova faça seu ritmo, não faça mudanças no equipamento nas vésperas.
Apesar de tudo quero fazer novamente o 200, estrear no 300 e, quem sabe, buscar o 400km.


É isso aí pessoal, esse é o grande Luciano, que infelizmente no momento atual está impedido de pedalar por uma lesão. Mas em breve estará de volta, firme e forte! Abraços.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

VOCÊ FURA O SINAL VERMELHO QUANDO ESTÁ DIRIGINDO SEU CARRO?

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A resposta que se espera para esta pergunta é NÃO! Afinal, furar o sinal vermelho é talvez a pior das imprudências que um motorista pode cometer no trânsito. Mas me diga, e com sua bike, você fura o sinal vermelho?

Pois é, não só motorista está obrigado a respeitar o sinal, nós ciclistas também. A uma que não queremos virar remendo de asfalto e a duas que as bikes pelo Código Brasileiro de Trânsito são consideradas VEÍCULO DE PROPULSÃO HUMANA, logo devem obedecer de maneira geral, às mesmas regras.

Confesso que já furei o sinal vermelho com a bike um montão de vezes que até perdi a conta (não que eu contasse rs, é só força de expressão mesmo, afinal ainda não estou a tacar pedra em poste). Dá aquela olhadinha, não vem ninguém o pronto, já está lá do outro lado, belo e formoso.

Mas é o momento de mudar.

Quando estamos com a magrela, quantas e quantas vezes não reclamamos daquele motorista que nos fechou ou então tirou aquela fina. No entanto, para que possamos de fato cobrar, temos que dar o exemplo.

Não se trata de ser mané ou nerd,  por ficar ali parado no sinal em cima de uma bicicleta, enquanto não tem tráfego. Trata-se de respeitar para ser respeitado. Imagino o que o motorista que está parado no sinal pensa quando nos vê passando no sinal vermelho, todos pomposos e cheios de razão.  Belo exemplo às crianças. Queremos ser ciclistas ou BISCRETEROS ????, É isso mesmo, desses escrito errado.

Vamos lá gente, vamos criar essa cultura. Custarão apenas alguns segundos do pedal. Quem sabe até evitamos um acidente grave capaz de nos deixar sabe lá Deus quanto tempo sem pedalar ou  até mesmo fazer com que a alminha suba mais cedo. Abraços.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

COMO VOCÊ LIMPA A RELAÇÃO DE SUA BIKE?

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                        Não sou mecânico, mas posso dizer que a forma como venho fazendo a limpeza da relação (corrente, coroas e catracas) de minha bike tem dado resultado, afinal são 9.000 (nove mil) quilômetros com o mesmo jogo de catracas e com o mesmo jogo de coroas, tudo funcionando perfeitamente bem.

                        A limpeza da relação da bike é fundamental para que ela agüente por muitos e muitos quilômetros. Como pedalo quase na totalidade pela terra, faço a limpeza á cada dois ou três pedais.  Abaixo uma foto da corrente, cassete e roldana de minha bike, após três pedais sem limpeza. Dá até medo de tanta sujeira.




Que feio

                            Para lavar a corrente o ideal é que ela esteja equipada com o power link, aquele elo onde é possível que a corrente seja retirada com as mãos, sem a necessidade de chave. Assim, retiro a corrente e lavo com querosene ou ainda óleo diesel. Deixo ela mergulhada por um tempo (10 minutos), conforme foto abaixo. Depois limpo a corrente e catracas com pincel, conforme a segunda foto.





Essa limpeza deve ser feita de forma que o líquido com a sujeira não entre no cubo, sempre na parte de baixo.

                                  O mesmo processo deve ser feito também no jogo de coroas. Depois de tudo limpo, a corrente deve ser lubrificada. Pessoalmente uso óleo 90, mas há quem use óleos mais finos. O segredo ao lubrificar a corrente, está no fato de que óleo deve ser pingado em cada elo individualmente e não jogado de qualquer forma sobre a corrente. Feito isso a relação da bike vai ficar assim:


Perceba que a roldana também está devidamente limpa.



Quanta diferença - pronta pra outra


                                  A bike pode até estar suja, porém a relação deve estar na medida do possível sempre limpa. Pode ter certerza que você irá economizar alguns reais, por conta da maior duração das peças.

                                Vale lembrar que a troca da corrente deve ser á cada 1500-2000km, pois isso também  faz com que o jogo de catracas e coroas durem mais. E quando efetuar a troca da corrente, não se preocupe se ao pedalar mais forte, ela pular. Não saia correndo trocar também o cassete. Pedale por uns 50km com a corrente dando estes pulos, que ela irá se ajustar eliminando completamente esse problema. Abraços. 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

FINAL DE SEMANA AGITADO

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O final de semana foi muito agitado. Começou com um pedal no sábado pela manhã, que contou com a companhia do amigo Renê. Fizemos um trecho em parte desconhecido por ele. Não houve nenhum contratempo e ao final completamos 73km.

No mesmo dia á noite, a galera foi numa pizzaria para a confraternização organizada pela Bike Shop, na pessoa do José Guilherme. Foi muito bacana, pois contou com a presença de diversos amigos e família.

Já no domingo pela manhã eu e Waldemar fizemos um pedal leve na companhia das esposas. Fizemos a conhecida volta olímpica que no total tem 35km . Parabéns á elas que enfrentaram muito bem esse desafio. Algumas fotos.


Iasnay


Vânia


Casal


Parada na Santa da Murici


Eu


Mais uma pausa para descanso..


iiii Waldemar ficou...rs



Waldemar...cara de mau...rs
 

Isso mesmo...concentração no pedal


Última foto da pedalada dominical, depois de 35km.


Renê no pedal de sábado. Esse simpático cão sempre nos acompanha nesse trecho..


Coruja à espreita

E aí, beleza?



Biker Renê. Fizemos 73km nesse dia. Serviu de treinamento para o DESAFIO CICLES LANGNER, onde teremos que percorrer 100km de pura terra....
 

Galera do pedal no rodízio de pizza...haja pedalada para queimar tanta pizza....


sábado, 19 de novembro de 2011

PEDAL NO FERIADÃO DE NOVEMBRO

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Em um dos dias do feriadão que passou eu, Waldemar e Giumar, fizemos um pedal pela terrarada de Sanjo. Desta vez, passamos pelo famoso trecho interditado para a passagem de veículos, por ordem judicial a requerimento da concessionária de pedágio da BR 277. Uma big porteira de ferro impede a passagem de veículos, numa estrada de terra. Um verdadeiro absurdo chancelado pela Justiça.
Mas o barato mesmo desse pedal ficou por conta de uma figura que conhecemos no pedágio. Lá estávamos nós tomando nosso rotineiro café pedagiano quando avistamos um sujeito apontar com uma bike cheia de alforjes e outros apetrechos que o denunciava: era um cicloturista. Chegou, encostou a bike e ficou por ali. Não deu outra, fomos pentelhar o sujeito para descobrir de onde estava vindo e para onde pretendia ir.
O nome da fera é Hudson e havia saído de Curitiba tendo como destino alinda cidade de Floripa. Gente finíssima. Respondeu á todas as nossas perguntas com muita atenção. Trocamos contatos e esses dias ele enviou e-mail dizendo que infelizmente a chuva intensa não permitiu que chegasse a Floripa. Foi até Balneário Camboriú de onde retornou através de carona. Disse ainda ter parado em vários lugares  e que durante o trajeto conversou com muita gente. Parabéns Hudson, afinal percorreu um excelente trecho. Quanto ao nosso trecho pela terrarada, ficou em apenas 65km. Confiram alguma fotos tiradas com máquina do Giumar (com U mesmo).



Giumar e as Lhamas ao fundo, sendo que a da direita parece que ao invés de orelhas tem é chifres rss


Bike de cicloturista


Giumar, Hudson e eu


E agora?


Waldemar fazendo um reparo..


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

PERFIL

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Olá pessoal. Inaugura hoje no blog, a coluna Perfil. Trata-se de um espaço com breves perguntas aos nossos parceiros de aventuras. Espero que gostem!!
Entrevistado: Waldemar Hesse
Idade:43 anos
Profissão: advogado
Bike usada: bike gts alfa2

Waldemar



1) Quando começou a praticar mountain bike?

Comecei a pedalar aproximadamente em agosto/2009.

2) De lá pra cá, o que mudou na sua vida?

Mudou muito. Meu preparo físico, disposição, parei de fumar, as taxas do exame de sangue melhoraram profundamente. Antes estavam todas no limite ou além do limite. Agora todas estão dentro do desejável. Emagreci, mesmo sem fazer dieta. Além do que tenho conhecido amigos e lugares maravilhosos, tudo em função do pedal.

3) Já sofreu alguma queda? Como foi?

Queda sofri algumas. Quando coloquei o pedal clip, caí cinco vezes num dia no mesmo pedal. O pior que sempre parado, pois não estava acostumado e quando parava não conseguia desclipar. Porém, antes do pedal clip, em fevereiro/2010 caí um tombo feio, um mês após comprar a bike nova que me acompanha até hoje. Tanto ela quanto a camisa rasgada, que virou talismã. Sempre quando posso pedalo com ela. Talvez algum dia a guarde, mas nunca a jogarei fora. Era domingo às 06:00hs, saimos para pedalar eu, Junior, Joaquim, e um outro colega do qual infelizmente não recordo o nome, pois pedalei com ele somente aquele dia. Dizem que após presenciar meu tombo parou de pedalar. Enfim, seguia na frente o Junior e o Joaquim, chegamos numa descida em S e eu por descuido fiquei guardando a distância com eles que estavam à frente, e quando percebi estava na curva, pegando a parte suja da estrada, pneu semi-eslique, de repente a bike escorregou as duas rodas, não restando outra opção senão a queda. Caí sobre o ombro esquerdo, rolei e fui quicando feito uma bola, fechei os olhos, até que fui de costas escorregando mais alguns metros até parar. Evidentemente fiquei lanhado toda a lateral esquerda. Imagine o ardido no banho. A camisa ficou com algiuns rasgos, contudo aguentou bem, face a proporcionalidade do tombo. O capacete ficou com marcas e uma trinca.
Após o tombo fiquei agachado na estrada e com o colega jogando agua na cabeça, pois estava querendo desmaiar. Por fim, Junior e Joaquim voltaram, face minha demora, e tomaram conhecimento da situação. Conversando fui fazer um movimento e percebi que meu ombro estava estranho, achei que havia quebrado ou deslocado, pois tive um experiencia parecida no outro ombro há 25 anos atrás jogando futebol, o qual tive que operar à época.
Resolvemos chamar o SIATE que deu os primeiros socorros, e assim fui ao pronto socorro, onde foi diagnosticada luxação do ombro esquerdo. Belo domingo!!!
Os amigos tiveram então a triste tarefa de retornar com minha bike e avisar a família de forma a tranquilizar. Pois como chegaram com a bike, sem eu junto? Meio complicado de explicar.
Enfim, fiquei no pronto socorro, onde fui bem atendido, sem esperar muito. Só um pouquinho. Graças não precisei fazer cirurgia, porém, fiquei de molho por três meses, retornando ao pedal somente em maio daquele ano.


4) Pedala em média quantos quilômetros por semana?

Por semana pedalo em torno de 100Km.



5) Alguma situação curiosa durante algum pedal, que vale á pena relatar?

Situações curiosas de pedal são várias. Contato direto com a natureza já presenciei macaco bugiu, cachorros querendo o tornozelo, aranhas, cachoeira, pássaros, camelos, lhamas, lindas paisagens, e grandes novos e velhos amigos.
6) Como tem sido participar das etapas do Campeonato Metropolitano e como foi a sua participação na primeira etapa de 2011?

É o primeiro ano que participo do campenato metropolitano. É muito bom. Cada etapa uma superação. Jamais imaginei que algum dia poderia pedalar tais distâncias, sem desistir. O sofrimento compensa a cada chegada. Fiz os 91,5 km do revezamento das nascentes, onde pedalei do km 50 com caimbra até o final da prova. Essa deu vontade de chorar quando cheguei, mas a satisfação foi muito maior. Para minha alegria, encontrei um biker que foi meu amigo de infância/escola em minha cidade natal em SC há 25/30 anos atrás.

Waldemar na chegada da primeira etapa do metropolitano 2011

A primeira etapa foi à parte. Nunca tinha participado do metropolitano. Retornando das férias de fim de ano sem pedalar, totalmente sem preparo/resistência, e um amigo dizendo: Vamos!! Damos conta!! Na boa!! assim, fui. Nunca sofri tanto, cheguei em último, empurrando a bike no final nas subidas, jurando que nunca mais participaria de tal evento, enfim, totalmente acabado. Não preciso dizer que cheguei em último. Mais tarde vi num site que foi a etapa mais difícil dos últimos anos, ou quem sabe de toda a história do campeonato metropolitano. Contudo, o importante para mim nessas etapas é terminar o circuito e melhorar meu rendimento, pois, não há como competir com os outros que são muito bons. Profissionais!!. Mas a satisfação de participar de um evennto com 300 bikes, conversas, amigos, paisagens, sofrimento/adrenalina. Tudo isso faz um conjunto que você deseja cada vez mais participar. Não pela colocação, mas pelo prazer em si. Claro que se você consegue melhorar sua posição em cada prova melhor, mas não é o principal ou o fim de estar participando.
Sempre que puder pedale, senão quando perceber sua bike estará encostada na garagem e enferrujando.
Certo que tenho amigos que sempre pedalamos juntos, o que faz o pedal sempre mais agradavel, em especial o amigo Sergio, pedal de primeira hora, com o qual sempre fazemos a programação de itinerário, inclusive para Morretes, Mariscal, etc.
Pedalar entre amigos o incentivo é muito maior.