Eu e os amigos já fizemos o trecho até Morretes várias vezes. Sempre descemos pelo Anhaia e retornamos pela serra da BR277. No último domingo, eu, Mauricio Rinas, Nilson e Waldemar descemos com esse mesmo projeto.
Porém, durante o percurso o Nilson lançou a idéia de ao invés de voltar subindo totalmente pela BR277, que subíssemos pelo Anhaia. Para quem não conhece, essa estrada liga a BR277 (na altura do viaduto do Padres) até Morretes.
Com exatos 2,6km, a Anhaia é uma descida descomunal, não é a toa que com essa distância ela vai até o pé da serra, sendo que pela BR277, levaria aí pelo menos uns 6 ou 7 quilômetros. A tal descida é tão arriscada que não é possível dar bobeira, sob pena de não conseguir parar mais a bike e acontecer algo como o isso aqui: (http://www.break.com/index/how-not-to-ride-a-mountain-bike-2227624).
Pois bem, com essa descrição é possível imaginar como seria subir esses 2,6km. Não, na verdade não é possível nem imaginar, apenas estando lá. De comum acordo, todos toparam a nova empreitada. Vale lembrar que quando começamos a subir a dita cuja, já tínhamos tomado banho de rio, almoçado e pedalado pelo menos 80km.
Segui na frente e quando começamos a subir, percebi que seria mesmo uma pedreira. O esforço foi grande, me concentrei em cada pedalada, sempre sentado e com o peso sobre o selim. Caso contrário a roda patinaria nas pedras. Minha velocidade inicial era de 6km/h, mas em alguns trechos chegou a 4km/h.
Quando estava para completar o segundo quilometro de subida, após uma curva surgiu uns 100m mais inclinados do que a parte já vencida. Não foi fácil, pensei que não conseguiria, mas venci.
Mais algumas pedaladas e comecei a ouvir o barulho dos carros. Isso meu deu ânimo, pois era sinal de que estava próximo do final. Segui concentrado em cada pedalada. Depois de 2,6km em 27 minutos, cheguei ao topo, feliz da vida. Havia vencido o temido Anhaia do começo ao fim, pedalando sem parar, sem descer da bike e sem empurrar magrela, numa pegada só.
Um por vez, o restante foi chegando. Com muito esforço e algumas paradas pelo meio do caminho, também venceram. Descansamos por alguns minutos junto a BR227 e tocamos, afinal ainda restavam em torno de 20km (boa parte ainda de subida da serra) até o pedágio.
Ao chegar ao pedágio, terminava a aventura para o Nilson e Maurício que foram de carro até lá. Eu e Waldemar tínhamos ainda 25km até o centro de Sanjo. No total foram 125km pedalados.
Quero registrar ainda que na ida, nos encontramos no pedágio, como nosso amigo Marcelo. Este se bandeou para ala dos limpinhos e foi com sua speed. Nos acompanhou até um trecho da serra e depois retornou. Segue algumas fotos do pedal.
Waldemar fazendo o reparo da sua bike |
bike com cestinha? --- isso mesmo, o Nilson não dispensa o uso da cestinha...ele só dispensa o uso de capacete, lanterna e luvas kkk |
Sérgio Roling Stone |
Nilson |
nado livre |
Pura natureza. |
Boneco que chamou minha atenção |
Almoço |
Rumo ao desafio do dia |
Entrada da subida do Anhaia - daí pra cima é dureza |
havia acabado de terminar a subida ....e a propósito...quem não se lembra: não é esse; esse também não é; opa, esse é Sadia, você conhece na ponta do dedo............saudade dos anos 80... |
Descansar é preciso... |
Maurício na serra |
Fotinha para registrar a chegada ao pedágio...o Nilson ainda estava na serra |