ROÇA NOVA - PIRAQUARA

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Ontem (sábado) por sugestão do amigo Leandro, resolvemos fazer um pedal lá pelas bandas de Piraquara, mais especificamente até a estação da Roça Nova.  Certa vez já fiz um pedal até a tal estação, mas agora fomos por um caminho um pouco diferente. Estávamos em quatro bikers, Eu, Alexandre, Leandro e Maurício Ribas.

Fomos pelo contorno até o posto de atendimento do pedágio, após cruzarmos o viaduto sobre a BR277, onde paramos para tomar um café. Deste ponto, partimos por uma estrada de asfalto em direção a Piraquara, mas logo pegamos a terrarada, passando pelo Caminho Trentino. Mais alguns quilômetros e uma descida alucinante, estávamos no túnel da estação da Roça Nova.

Resolvemos entrar e atravessar. Isso foi uma aventura á parte. Ao chegarmos do outro lado, o Leandro e Ribas continuaram a caminhar até a represa, sendo que eu e Alexandre resolvemos esperar.

No retorno ao começo do túnel, eu e Alexandre tivemos sorte, pois exatamente quando saímos do túnel o trem apontou do outro lado. Teríamos que nos colar nas paredes do túnel caso não tivesse dado tempo. Seria uma experiência diferente, mas deixa para próxima.

Caminhar com as sapatilhas, pelos trilhos e no escuro do túnel não é nada fácil, mas valeu á pena. A curiosidade é que das sapatilhas do Alexandre soltavam até faísca do contanto com a pedrarada dos trilhos. Brinca com o menino kkk. 

Ficamos um tempão jogando conversa fora e depois partimos para o retorno e logo chegamos ao centro de Piraquara e retornamos pelo asfalto. Nos últimos dez quilômetros comecei a sentir uma forte dor no joelho esquerdo, como nunca havia sentido, vamos ver no que vai dar. Ao final rendeu uma pedalada de 69km. Valeu. Abraços.



Eu, Leandro, Ribas e Alexandre





Em São José temos o bar último gole. Em Piraquara temos o Sertanejabar rsss



DESAFIO 100KM CICLES LANGNER - BALSA NOVA

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Esse final de semana foi pra arrebentar nossas pobres pernas, afinal eu alguns amigos participamos do DESAFIO 100KM CICLES LANGNER. Pra quem não conhece, trata-se de uma competição onde tivemos que pedalar por 98km na terra. Eu estava ansioso por participar deste evento, pois ano passado eu não pude particpar, por conta de uma corria a pé em Interlagos.

Chegamos cedo na cidade de Balsa Nova, onde a prova aconteceu. Como a pedalada seria longa, me abasteci com 8 barras de cereal, 4 carbup, um charge sem contar o isotônico nas duas garrafinhas. Haja comida.

A prova contou com cerca de 250 inscritos e como sempre logo no começo a maioria apertou a pegada. Imprimi um ritimo legal considerando o meu parâmetro, pois tinha muita gente na minha frente. Depois de alguns quilômetros pedalados, a subida mais medonha apareceu e não deu outra eu e todo mundo que vi, tivemos que empurrar a bike. Quando cheguei lá em cima, não tinha mais panturrilha nem coluna, haviam ficado pelo caminho durante a subida. Mesmo assim, pedalar era preciso.

Eu e mais uns 5 ou 6 bikers, inclusive o parceiro Leandro, começamos a pedalar juntos, num revezamento tácito de vácuo e daí a pegada ficou boa. Porém numa subida percebi que o pneu dianteiro estava um pouco mais baixo e o que eu desconfiava de fato aconteceu: pneu furado. Parei enchi e continuei, porém com mais um quilômetro tive que parar para fazer a troca, exatamente no km 43.

 Demorei 15 minutos para fazer a substituição. Quando voltei a pedalar, já estava com o corpo frio. Um tempão depois encontrei o Leandro com o pneu furado e a espera de alguém com uma bomba de bico fino, então parti e ele ficou. Nos quilômetros seguintes pedalei sozinho por um bom tempo. Uma parada em uma casa para pegar uma água e pau na mula novamente. Mais alguns quilômetros e fui ganhando algumas posições. Quando passei na linha de chegada, minhas pernas estavam ligeiramente acabadas. No final das contas fiquei na colocação geral número 104, num total de 156. Na minha categoria, cheguei na colocação número 24 de um total de 32.

 A média em meu ciclo foi de 21.0 km/h. Minha esposa Iasnay, mesmo tendo passado mal durante o percurso, conseguiu completar a prova nos 40km. Agradecimentos à médica ( não sabemos o nome) que participava da prova e parou para dar uma assistência.

A Luciana ficou em segundo lugar também nos 40km. O amigo Renê rasgou o pneu e não completou a prova. Já o Alexandre bravamente completou os 98km. O Leandro encontrou uma boa alma que emprestou uma bomba de bico fino, o que o possibilitou continuar e completar a prova. Segue algumas fotos da prova.

Eu

Luciana

Alexandre, Renê e Leandro

Iasnay e Luciana

Iasnay após a prova, aguardando a minha chegada

Medalha merecida!

Parabéns à Luciana pelo segundo lugar. Lindo troféu.

CÂIMBRA!!!

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                           Durante os pedais tenho visto alguns amigos reclamarem da câimbra, que causa dores terríveis. Particularmente eu nunca tive uma câimbra e graças a Deus nem sei como é. Mesmo assim, resolvi pesquisar sobre o assunto.

A câimbra basicamente é a contração involuntária do músculo decorrente da prática de algum exercício, geralmente de forma extenuante. Dentre as causas, estão perda através do suor, de potássio, cálcio e magnésio, além da falta de uma rotina de alongamentos.

Portanto, para prevenir a câimbra devemos ingerir alimentos ricos naquelas substâncias, porém não apenas no dia do exercício e sim ter uma dieta baseada nesses minerais.

O potássio pode ser encontrado na banana, damasco seco, a uva passa, a tâmara, a amêndoa, a ameixa seca, o figo seco, a castanha-do-pará e bacalhau.

                     Já o cálcio pode ser encontrado no leite desidratado e desengordurado, queijo parmesão, queijo prato, queijo minas frescal, farinha de peixe, brócolis, flocos de cereais, feijão branco miúdo e coalhada.

Por fim, o magnésio pode ser encontrado no  abacate, folhas de beterrabas, beterrabas, grão-de-bico, figo seco, feijão ervilha, mandioca, cevada, granola, aveia, farelo de aveia, arroz integral, farelo de milho, farelo de arroz, amêndoas.

Durante o exercício você não irá andar com uma quitanda na sua bike, então interessante fazer uso do famoso isotônico, pois ele repõe essas e outras necessidades do atleta.

                                 De outro lado, o ciclismo por natureza ajuda a encurtar os músculos e isso por sua vez facilita o desencadeamento de uma câimbra. Sendo assim, uma dica de ouro é fazer o alongamento diário, além do que irá prevenir outros tipos de lesões. Para facilitar, veja alguns alongamentos especificos para ciclistas, no seguinte site: http://inema.com.br/mat/idmat004954.htm

                                   Lembra que eu escrevi nunca ter tido uma câimbra? Pois então, eu sempre fiz alongamentos para a prática de exercícios, quem sabe não esteja aí um dos segredos. Não sou especialista no assunto, com este relato quero apenas dar umas dicas baseadas em pesquisas que fiz. Espero pelo menos ter elucidado algumas dúvidas básicas.  Abraços.