AMARELINHA COMPLETOU TRÊS ANOS.

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Agora no mês de novembro minha amarelinha completou três anos. De original, minha bike tem apenas o quadro, selim, canote. Todo o resto já foi substituído. Neste tempo rodei pouco mais de 16.000 quilômetros. Considerando que nos primeiros seis meses eu pedalei apenas uma vez por semana, até que deu uma boa média mensal. Essa média ainda fica melhor se considerarmos que desse total, em torno de 75% foram pedalados em trajetos de terra.

São incontáveis as aventuras que vivi na companhia da amarelinha, provas de MTB, um sem número de pedaladas até Morretes com direito à subida da serra pelas 277, descida e subida da Serra do Rio do Rastro, Morro da Igreja e Serra do Corvo Branco, todas na Serra Catarinense, descida e subida da nossa charmosa Serra da Graciosa, recentemente o meu AUDAX 200 em Porto Alegre, e o que dizer então do Desafio Paraná Leste – Oeste. Isso sem contar os pedais rotineiros. É de fato uma parceira!

Em 2009 estava novinha, brilhando. Hoje já está cheia de cicatrizes e por fora já não brilha tanto, está madura. Por outro lado, cada risco no seu sofrido quadro é consequência de experiências únicas.

Ah se a amarelinha falasse! Poderíamos varar noites em momento nostálgicos. Seria como aquelas amizades de infância que permanecem para o resto da vida. Quantas e quantas vezes descendo pirambeiras, sem medo, estivemos no fio da navalha, mas juntos vencemos aquela curva desafiadora, numa adrenalina sem medida. Como eu, ela gosta de adrenalina. Ela pede.

Assim é a relação entre o ciclista e sua bike, a união entre homem e máquina, num conjunto perfeito, sempre o levando além do horizonte. Que venham outras tantas novas aventuras, com outras tantas emoções.

NOVEMBRO DE 2009 - AINDA COM AQUELAS ESTRANHAS  PEDALEIRAS

AQUI RECENTEMENTE,  JÁ COM BONS KMS RODADOS...