terça-feira, 1 de novembro de 2011

PEDAL EM SANTA CATARINA - 28-10-11

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                       O projeto de pedalar em Mariscal surgiu faz pouco mais de seis meses, quando conheci o Maurício Bastos, que foi apresentado pelo Fernando. Maurício reside na linda praia de Mariscal (que fica em Bombinhas – SC) e sempre que vem até Sanjo visitar seus pais, traz a bike e pedala com a turma. Ele é o feliz proprietário do residencial Angelin (http://www.residencialangelin.com.br/index.htm) um conjunto de sobrados disponíveis para locação naquela praia, onde ficamos hospedados. Maurício foi o nosso guia por aquelas bandas.

                     No total, descemos em cinco bikers, sendo eu, Maurício Brito, Marcelo, Waldemar e Luciano. De lá apenas o Maurício Bastos. Estiveram presentes também as esposas, filhos e amigos. Na sexta-feira, aos poucos todos foram chegando, com exceção do Luciano que saiu tarde e chegou apenas no começo da madrugada. Comigo foi minha esposa Iasnay com as amigas Luciana e Mirian. Quando chegamos a Bombinhas já era tarde da noite e a fome dava sinais. Fiquei preocupado em me alimentar, pois o pedal do outro dia prometia.

                     E pedalar sem se alimentar direito pode ser muito desagradável. Assim, paramos num lugar no centro que servia diversos tipos de caldo, mas eu fiquei mesmo no espaguete, afinal era preciso reservar carboidratos.

                    O pedal ficou combinado para as sete horas do sábado. O Waldemar ficou na casa da irmã dele, há poucas quadras de onde estávamos. Acho eu, que perdeu a hora, pois ás 6:45 recebo um torpedo dizendo algo como já estou chegando, me esperem. Calma Waldemar, ninguém iria te deixar... rss mas é melhor garantir.....de fato saímos um pouco atrasados.

                 

Marcelo e seu camelback improvisado.

Eu depois de uma subida intensa de asfalto.





Simpática Igrejinha
   
Maurício Bastos - patrocinado pela Wolkswagen rsss

                        Depois de alguns quilômetros percorridos, a primeira emoção: uma descida alucinante em asfalto, onde atingimos velocidades acima dos 80km/h. Marcelo: 80.5km/h, eu:80.4km/h e Waldemar 79,0km/h. A foto dos ciclocomputadores não nos deixa mentir. Como o trajeto era desconhecido, em todos os km uma nova paisagem a ser admirada. Depois de muito pedalar chegamos à cidade de Itapema, onde fizemos uma pausa maior. De lá, era possível avistar ao longe uma montanha que tinha no seu topo, inúmeras torres com antenas. Maurício disse que iríamos subir aquele morro, então pensei: a pegada vai ser forte.



Velocidade máxima pela ordem: Marcelo, eu e Waldemar
 
Só podia ser o Luciano


Trecho da BR 101
 
Bem ao fundo a cidade de Itapema


Estradinha gostosa de pedalar


Trecho urbano - Itapema




Itapema
 


Força na canela...


Ao fundo podemos ver a Ilha de Porto Belo

                   E não deu outra, a subida tem 1,7km e não foi possível passar dos 4 ou 5km/h. Basta ver o visual na foto acima. Depois de subir a dita montanha, tínhamos que descer, porém a velocidade não foi muita, pois é uma descida cheia de cotovelos. Pedalamos por mais alguns quilômetros até chegar em casa,quando já passava da uma hora da tarde. Foram quase 70 km percorridos.




Maurício e logo depois o Marcelo



                     Depois de chegar em casa, tomei um banho e saímos para almoçar. Ah e como estava bom aquele almoço. À noite, toda a turma se reuniu para jantar numa pizzaria e depois para alguns, uma parada numa milk-shakeria onde tinha 600, isso mesmo, 600 sabores diferentes. È meia hora só para decidir. Nem me lembre que fico com água na boca.



Pizza


Luciana, Iasnay, Eu, Maurício e Mirian
Vai um milk aí?

             No domingo, o pedal foi mais curto, apenas 15 km. No entanto, a adrenalina foi sem medida. Fomos da praia de Mariscal até a praia da Tainha, mas o detalhe é a montanha que tivemos que subir e descer para fazer esse trajeto. È difícil até de expressar em palavras, o quanto as subidas são terríveis e o quanto as descidas são incríveis. Não me lembro de ter pedalado em uma subida tão íngreme como aquela e também de ter pedalado numa descida tão forte.

              Pessoalmente, acho que isso foi o diferencial. Eu e Marcelo comemoramos quando terminamos a subida mais terrível, pois fomos juntos do começo ao fim, roda com roda, cada qual na sua angustia de olhar e ver que a danada ainda não acabava depois da curva e pior ainda quando depois de muito subir, vimos uma plaquinha onde estava escrito: mirante á 1000 metros. Tínhamos que alinhar o tronco na horizontal e fazer muita força, em muitos trechos não era nem possível pedalar em pé, pois a roda traseira teimava em patinar.  Já no alto do morro, o visual é incrível e de certo lugar é possível ver a Ilha de Floripa, mais especificamente as dunas da praia dos ingleses.
                  
                 Já nas descidas o bom é que nesta montanha,  não tem aquelas curvas em cotovelo, pelo contrário, elas permitiram excelentes velocidades, pelo menos desci um bom trecho com velocidade superior aos 60km/h, mas isso freando, pois se soltasse, só Deus sabe a velocidade que poderia atingir, aquilo é um verdadeiro penhasco.....rs. Ao final da descida, o aro estava quente de tanto ter que usar o freio. A praia da Tainha, apesar de pequena, é linda, porém voltar era preciso. Antes das 12 horas, estávamos em casa. O final de semana tão esperado, estava prestes a terminar. Que pena. Era só almoçar, carregar as bagagens e pegar a estrada para o retorno até Sanjo.
            
               Para informação, no pedal de sábado o trajeto ficou assim: Mariscal, Morrinhos, Bombas, Porto Belo, Alto Perequê, Santa Luzia, Tijucas, Sertão de Santa Luzia, Sertão do Trombudo, Morretes, Meia Praia, Perequê, Porto Belo, Morro de Zimbros, Morrinhos, Mariscal

                Foi de fato um final de semana sensacional, onde foi possível conhecer lugares novos, apreciar a linda natureza da região, jogar muita conversa fora com os amigos, estreitar os laços e curtir a família.


Pegada de passeião
 
Luciano, Waldemar e Maurício



Maurício fazendo força nos últimos metros da subida..




Luciano, Mauríco Bastos, Waldermar, Eu e Maurício Brito




Deste ponto, é possível ver a Ilha de Floripa (praia dos ingleses)

O que dizer?


Eu fazendo uma graça....


2 comentários:

  1. Excelente o relato Sérgio.. mandou bem... lembrei de cada detalhe... foi show... abraço!!

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  2. Sérgio, roteiro bem desenhado.
    Foi realmente muito bom o pedal e mais ainda a cia de tantos amigos. Estar com vc´s é gratificante e torna-se especial em qq trecho, sinuoso, montanhoso morro acima, montanhoso morro abaixo, comendo na pizzaria ou devorando uma barrinha em uma parada pra juntar o grupo e seguir na canela.
    Temos um ponto de encontro em Santa agora e um anfitrião que vale cada centavo que gastamos nos quase 300km de ida e 300 de volta.
    Maurício Bastos, Mauricio Brito, Waldemar, Marcelo, Sérgio... obrigado pelas horas de cia sobre a magrela, ter amigos como vc´s é o que faz valer a pena tudo em nossas vidas.
    Avante, biker´s!!!

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