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Galera, segue abaixo o link do site da Equipe Gapianos Adventure Team, onde é possível assistir o vídeo da prova, gravado por eles. Muito bom, vale a pena!
http://gapianos.blogspot.com/
terça-feira, 16 de agosto de 2011
terça-feira, 9 de agosto de 2011
REVEZAMENTO DAS NASCENTES - 07/08/11
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Para quem não sabe, a prova que se intitula Revezamento das Nascentes, consiste em percorrer estradas por sete municípios da Região Metropolitana de Curitiba, sendo que todas elas possuem afluentes do rio Iguaçu.
A largada é dada em Piraquara e a partir daí, o atleta passa por Quatro Barras, Pinhais, Colombo, Campina Grande do Sul, Almirante Tamandaré, Campo Magro e termina em Santa Felicidade – Curitiba, num total de 91.5km, praticamente todos de terra.
Nesta que é a sétima edição do evento, foi incluído o mountain bike, uma vez que originalmente o revezamento é feito a pé, por equipes onde cada atleta corre em média 10 km e passa o bastão para outro companheiro de equipe. No mountain bike havia a opção percorrer o trecho de 91.5km de forma individual, dupla ou trio.
Eu e Waldemar decidimos fazer de forma individual para encarar os 91.5 km. A largada se deu exatamente ás 6 horas da manhã. Agora pense que horas tivemos que acordar, pois até arrumar tudo e chegar a Piraquara, descer a bike e tal, eu pelo menos acordei às 4h30m.
Apesar de ser a primeira edição para com a modalidade Mountain Bike, o número de inscritos foi considerável, em torno de 160 equipes. O barato é que neste tipo de prova há os pontos de troca de ciclista, para quem irá fazer duplo ou trio. Cada equipe pode ter até dois carros de apoio, apesar de que eu e Waldemar não tivemos.
Dada a largada, mesmo sendo uma prova longa, o pessoal disparou e tentei seguir com o mesmo ritmo. Mas logo na primeira subida forte, o primeiro pelotão da elite, já se foi.
Com alguns quilômetros, percebi que estava num grupo de 5 ou 7 bikers, sendo que estávamos todos na mesma pegada. Porém, muita gente ainda estava para trás. Não vi o Waldemar durante a prova, apenas na largada.
Já fiz inúmeros pedais longos, porém nunca havia competido numa distância tão longa e aí o bicho pegou. Até os 70 km eu ainda estava em plena capacidade, sendo que em toda a prova, parei apenas duas vezes para um xixix, o que não deu um minuto de tempo perdido.
Contudo a partir dali, comecei a sentir. As pernas já estavam pesadas e não respondiam ao que meu cérebro determinava que elas fizessem. O pior foi quando o sujeito de um carro de apoio me disse: não quero te desanimar, mas o pior está por vir.
E ele tinha razão. Depois de 70 km no gás (pois quando se esta numa competição é natural que o ritmo seja forte e constante) começaram subidas muito fortes.
Mas eu estava contente, pois conseguia manter o mesmo tempo de uma equipe de trio. Ou seja, mesmo eles trocando de bikers á cada 30 km, eu continuava na parada. Durante o percurso, não vi nenhum acidente e nenhum pneu furado. O sol apareceu e castigou um pouco.
Em torno das 9 horas, resolvi ligar para o Waldemar, fiz isso sem descer da bike, pois não queria perder tempo. Pensei: se der sorte ele atende, pois estava curioso para saber em que trecho estava. Mas nada de atender. Depois ele me disse que até ouviu o celular tocar, mas imaginou: quem é o louco que está me ligando essa hora....rs De fato, pra participar de uma prova como essa, só tendo um pouco de loucura.
A organização do evento foi perfeita, e em todos os km, tinha uma plaquinha indicando em qual km o atleta estava. Se bem que no final essas plaquinhas são uma dor de cabeça, pois demora uma era, para ir de uma á outra.
Muitos atletas da modalidade individual desistiram, não agüentaram a puxada. È como eu disse, uma coisa é fazer um pedal de passeio de 90 km ou mais, outra coisa é competir numa prova com essa distância. Minha média de batimentos cardíacos foi de 155.
Confesso que nem observei direito a paisagem. No ano passado eu fiz a mesma prova, mas a pé e meu trecho tinha 9 km. Mas sinceramente não me recordava do trajeto.
Completei a prova com exatas 4 horas e 24 minutos, média de 20,7km, fiquei em 28º lugar, num total de praticamente 100 atletas na categoria.
O Waldemar ficou em 64º lugar, ou seja, deixou ainda muita gente comendo poeira. Sem contar que na metade da prova, uma câimbra apareceu e o fez companhia durante o resto do trajeto. É isso aí Waldemar, valeu pela determinação. Medalha merecida.
Mas o que fica, mesmo com as dores e o cansaço, é a felicidade pelo desafio vencido e boas lembranças como a das crianças da zona rural todas sentadinhas á beira da estrada, nos prestigiando passar e muitas vezes com palavras de incentivo. Ano que vem se Deus quiser, estaremos lá novamente. Infelizmente não tenho tantas fotos dessa vez, sendo que as últimas seis fotos foram tiradas por Gil Reikdal, da equipe Gapianos. Abraços.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
MORRETES/SUBIDA SERRA - 24/07/2011
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Quando enviei o e-mail convidando a galera pra fazermos um pedal até Morretes, não imaginei que tanta gente iria aderir. No total foram nove pedalantes que somados às esposas e amigos que desceram de carro para participarem do almoço, essa conta chegou ao numero de vinte pessoas.
Exatamente ás sete horas, eu, Waldemar, Maurício Brito, Rômulo, Luciana e Marcelo, partimos de casa em direção ao pedágio da Renault, onde iríamos encontrar com o Luciano, Maurício Ribas e Nilson.
O tempo sinceramente não estava nada bom, tempo feio mesmo, mas pelo menos sem chuva. Ainda na BR277 o Luciano passou de carro por nós e no seu transbike estava uma bike tradicional de passeio, equipada com uma enorme cesta, o que nos chamou a atenção. Quando chegamos ao pedágio, descobrimos que a tal bike pertencia ao Nilson (o qual até então não conhecíamos) e que ele já fez boas viagens com a tal magrela e que ele não desgruda dela pra nada.
Depois de tomarmos aquele cafézão do pedágio e jogar muita conversa fora, era hora de iniciar a descida da serra. Durante a descida um chuvisco acompanhado de muita neblina nos atingiu, sem contar o frio e vento contra, o que impediu muita velocidade.
Uma parada no Viaduto dos Padres e a curiosidade foi que a cara de cada um de nós estava chapiscada vamos dizer assim, pelo barro da pista. Foi ali também o local onde furou o primeiro pneu, sendo o da bike do Maurício Ribas.
Descemos mais um pouco, e atravessamos a rodovia para iniciar a descida da Estrada da Anhaia, mas antes nova parada para conserto de bike, dessa vez o pneu da bike do Maurício Brito furou.
Muitos não conheciam a descida e por isso foram alertados sobre os riscos da empreitada. A adrenalina tomou conta, pois a descida é extremante longa, íngreme, sendo estrada de terra com pedras soltas. Estávamos apreensivos principalmente pelo nosso amigo da bike com cestinha, pois além desta, a bike dele estava equipada com pneu liso para asfalto.
Mas a adrenalina foi momentaneamente interrompida por mais um pneu furado no meio da descida, dessa vez na bike do Waldemar. Conserto feito foi possível curtir mais um pouco até chegarmos ao final da Anhaia. Dali em diante, pedalamos por mais uns 15 km até o centro de Morretes e nesse trecho, passamos por um barrão só, por conta de uma espécie de obra, coisa de 500 metros que exigiu muita técnica.
Chegamos ao centro de Morretes onde o pessoal que foi de carro estavam nos esperando e ficaram espantados com tanta sujeira. Dali fomos todos ao restaurante onde antes de entrarmos, precisamos fazer uma visitinha na pia do banheiro, para uma limpeza facial rss.
Depois de um almoço maravilhoso era hora de retornar e aqui iria começar para alguns, a segunda fase da aventura. Eu, Waldemar, Maurício Ribas, Luciano e Nilson, subimos a serra na canela.
Depois de nos despedirmos do resto da turma e sem não antes tomar um sorvetinho, partimos em direção a 277 e exatamente ás 15h30minh iniciamos de fato a subida que tem praticamente 30km até o pedágio. Logo no começo percebemos que o Nilson estava num ritmo muito mais lento e empurrando em alguns momentos. Assim seria necessário um resgate. Feita a sugestão ele se negou e disse que iria subir de qualquer jeito. Nossa turma é parceira, mas se fossemos esperar, iríamos chegar muito tarde, tarde mesmo, além das 22 horas. Combinamos entre nós que o Luciano iria subir voltar de carro para fazer o resgate. Assim seguimos em frente.
A noite caiu acompanhada de muita neblina e chuva em alguns trechos. Isso foi um misto de apreensão pela segurança com os carros e de muita adrenalina pelo desafio de subir a serra naquelas condições. Para reforçar a sinalização, inverti uma lanterna de dianteira para traseira e coloquei no modo para piscar. Funcionou muito, pois os carros todos de longe avistavam a lanterna piscando e logo passavam para faixa da esquerda evitando passarem perto da gente. Fica aí a dica.
Costumo dizer que a subida da serra exige além de preparo fisco, um preparo psicológico, pois a paciência e persistência são fudamentais para não decidir pedir uma caroninha.
Chegamos todos juntos ao pedágio com muita comemoração, principalmente para o Maurício e Luciano que venceram esse desafio pela primeira vez.
Eu e Waldemar ainda tínhamos mais 25 km de pedal até em casa e esse trecho foi muito sofrido, pois eu estava com fome e muito frio por conta roupa molhada pela chuva que pegamos na serra.
Graças à Deus, nenhum acidente aconteceu com ninguém e tudo transcorreu da melhor maneira possível, com muita alegria e adrenalina. Valeu galera. Ah sim, quando estávamos no pedágio, o Maurício ligou para Nilson e ele informou que faltava 6 km para chegar ao pedágio, então eles iriam esperar por ele.
Postado por
Pedalpontocom
às
20:37
2 comentários:


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