segunda-feira, 25 de julho de 2011

MORRETES/SUBIDA SERRA - 24/07/2011

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Quando enviei o e-mail convidando a galera pra fazermos um pedal até Morretes, não imaginei que tanta gente iria aderir. No total foram nove pedalantes que somados às esposas e amigos que desceram de carro para participarem do almoço, essa conta chegou ao numero de vinte pessoas.

Exatamente ás sete horas, eu, Waldemar, Maurício Brito, Rômulo, Luciana e Marcelo, partimos de casa em direção ao pedágio da Renault, onde iríamos encontrar com o Luciano, Maurício Ribas e Nilson.

O tempo sinceramente não estava nada bom, tempo feio mesmo, mas pelo menos sem chuva. Ainda na BR277 o Luciano passou de carro por nós e no seu transbike estava uma bike tradicional de passeio, equipada com uma enorme cesta, o que nos chamou a atenção. Quando chegamos ao pedágio, descobrimos que a tal bike pertencia ao Nilson (o qual até então não conhecíamos) e que ele já fez boas viagens com a tal magrela e que ele não desgruda dela pra nada.

Depois de tomarmos aquele cafézão do pedágio e jogar muita conversa fora, era hora de iniciar a descida da serra. Durante a descida um chuvisco acompanhado de muita neblina nos atingiu, sem contar o frio e vento contra, o que impediu muita velocidade.

Uma parada no Viaduto dos Padres e a curiosidade foi que a cara de cada um de nós estava chapiscada vamos dizer assim, pelo barro da pista. Foi ali também o local onde furou o primeiro pneu, sendo o da bike do Maurício Ribas.

Descemos mais um pouco, e atravessamos a rodovia para iniciar a descida da Estrada da Anhaia, mas antes nova parada para conserto de bike, dessa vez o pneu da bike do Maurício Brito furou.

Muitos não conheciam a descida e por isso foram alertados sobre os riscos da empreitada. A adrenalina tomou conta, pois a descida é extremante longa, íngreme, sendo estrada de terra com pedras soltas. Estávamos apreensivos principalmente pelo nosso amigo da bike com cestinha, pois além desta, a bike dele estava equipada com pneu liso para asfalto.

Mas a adrenalina foi momentaneamente interrompida por mais um pneu furado no meio da descida, dessa vez na bike do Waldemar. Conserto feito foi possível curtir mais um pouco até chegarmos ao final da Anhaia. Dali em diante, pedalamos por mais uns 15 km até o centro de Morretes e nesse trecho, passamos por um barrão só, por conta de uma espécie de obra, coisa de 500 metros que exigiu muita técnica.

Chegamos ao centro de Morretes onde o pessoal que foi de carro estavam nos esperando e ficaram espantados com tanta sujeira. Dali fomos todos ao restaurante onde antes de entrarmos, precisamos fazer uma visitinha na pia do banheiro, para uma limpeza facial rss.

Depois de um almoço maravilhoso era hora de retornar e aqui iria começar para alguns, a segunda fase da aventura. Eu, Waldemar, Maurício Ribas, Luciano e Nilson,  subimos a serra na canela.
Depois de nos despedirmos do resto da turma e sem não antes tomar um sorvetinho, partimos em direção a 277 e exatamente ás 15h30minh iniciamos de fato a subida que tem praticamente 30km até o pedágio. Logo no começo percebemos que o Nilson estava num ritmo muito mais lento e empurrando em alguns momentos. Assim seria necessário um resgate. Feita a sugestão ele se negou e disse que iria subir de qualquer jeito. Nossa turma é parceira, mas se fossemos esperar, iríamos chegar muito tarde, tarde mesmo, além das 22 horas. Combinamos entre nós que o Luciano iria subir voltar de carro para fazer o resgate. Assim seguimos em frente.

A noite caiu acompanhada de muita neblina e chuva em alguns trechos. Isso foi um misto de apreensão pela segurança com os carros e de muita adrenalina pelo desafio de subir a serra naquelas condições. Para reforçar a sinalização, inverti uma lanterna de dianteira para traseira e coloquei no modo para piscar. Funcionou muito, pois os carros todos de longe avistavam a lanterna piscando e logo passavam para faixa da esquerda evitando passarem perto da gente. Fica aí a dica.
Costumo dizer que a subida da serra exige além de preparo fisco, um preparo psicológico, pois a paciência e persistência são fudamentais para não decidir pedir uma caroninha.
Chegamos todos juntos ao pedágio com muita comemoração, principalmente para o Maurício e Luciano que venceram esse desafio pela primeira vez.
Eu e Waldemar ainda tínhamos mais 25 km de pedal até em casa e esse trecho foi muito sofrido, pois eu estava com fome e muito frio por conta roupa molhada pela chuva que pegamos na serra.
Graças à Deus, nenhum acidente aconteceu com ninguém e tudo transcorreu da melhor maneira possível, com muita alegria e adrenalina. Valeu galera. Ah sim, quando estávamos no pedágio, o Maurício ligou para Nilson e ele informou que faltava  6 km para chegar ao pedágio, então eles iriam esperar por ele.














































2 comentários:

  1. Show Sérgio... fiquei na vontade...pois já fiz esse trecho algumas vezes...naqueeeeeeele teeeempo..hahahah

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  2. Esse pedal é otimo,.... tb já fizemos ele, confira.... http://cascavelbikers.blogspot.com/2009/07/24-251106-descendo-serra-do-mar.html

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