domingo, 3 de abril de 2011

PAPANDUVA - 02/04/11

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  Na verdade havíamos combinado de fazer um pedal noturno na sexta, porém uma tempestade atingiu São José dos Pinhais por volta de 18 horas, o que acabou por melar nossa aventura. Diante disso combinamos de sairmos ás 6 horas da manhã de sábado, com destino ao pedal do Papanduva.
  Até esse pedal de sábado de fato começar, foi uma verdadeira novela. Às 05h30min horas acordei, tomei um café e até arrumar as coisas, já eram 6 horas. No entanto, nada de Ribas aparecer e eu não tinha o número de celular dele. Como ele vem de Curitiba, esperei até as 06h15min e como não havia chego, bem como não havia me ligado, pensei que havia perdido a hora. Bom eu não podia esperar mais, pois o Waldemar me aguardava na casa dele. Nessa hora não havia ninguém nas ruas de Sanjo e o sol ainda não havia aparecido.

   Ao chegar na casa do Waldemar, tive que tocar a campainha, pois ele não estava como de costume na área da frente. Ele me aparece de pijamas hehhe..perdeu a hora e então fiquei esperando ele se arrumar. Nesse meio tempo, o celular dele toca, era minha esposa Iasnay, avisando que um cara de carro preto me chamou em casa, mas não deu tempo de atender. Esse cara era o Ribas. Pedi então para que ela ligasse para o Ribas (explica-se: ele ligou  pro meu cleular que deixei em casa, então registrou o número) e pedisse pra ele voltar, pois iria buscá-lo em casa. Contatos feitos e o Ribas que não estava longe  voltou até minha casa e o pedal dele estava salvo...ufa....hehe


  
  Quando eu e o Ribas chegamos à casa do Waldemar, este estava praticamente pronto, mas na hora de sair, verificou que o pneu havia furado...e o primeiro pit stop do dia iria sair antes mesmo do pedal começar. Pois bem, quando de fato saímos, já eram 07h15min e sol já dava as caras.
  Logo nos primeiros quilômetros o Waldemar que estava dias sem pedalar, saiu na frente com muita sede de pedal. Nosso destino e primeira parada era o nosso point pedágio da 277.


  Quando chegamos lá já havia uma galera, na sua maioria os limpinhos (speedeiros). Para nossa surpresa encontramos um antigo companheiro de pedal, o Chacrinha. Ele passou por uma cirurgia cardíaca e está retornando ao pedal agora, de forma leve.

Waldemar, Chacrinha e Maurício.


  No pedágio o Ribas disse estar com uma espécie de espinha bem nas partes baixas e aquilo estava a incomodar demais no pedalar e pensou em retornar daquele ponto, mas depois topou continuar os mais 40km de pedal que ainda tínhamos pela frente, na sua maioria, estrada de terra.
Mais um pouco de conversa com outros bikers que estavam por lá e então demos seqüência na pedalada. Logo depois da primeira descida forte, a bike do Waldemar não engatou a coroinha o que dificultou transpor uma subida. Paramos para dar uma olhada e verifiquei que o trocado dele havia soldado com terra...hehe e por isso não descia.. Jogamos um pouco de água para derreter a terra e ele voltou a funcionar.

Um pouco depois vi um cachorro com cara de gente e resolvi tirar uma foto...ele me encarou como uma pessoa zangada...hehe....depois olhando a foto com calma e não é que ele tem cara de gente mesmo....



Nesse pedal tem um ponto onde é exatamente a metade do pedal 32km  então paramos para comer uma barra de cereal. Depois dessa parada, vem uma descida muito, mas muito forte mesmo e ela se encarrega de nos proporcionar um pouco de adrenalina.
Mais na frente encontramos uma simpática vaquinha preta, daquelas que carregam aquele sininho no pescoço (aquele sininho das vaquinhas de desenho animado) e ela seguia fazendo aquele barulhinho.....mas pedalar era preciso e a vaca preta ficou pra trás...







Lembra da chuva que caiu na sexta, sobraram as possas de lama...muitas delas.




O tempo que estava até bom, começou a fechar e quando chegamos na Santa a água começou a cair e o banho foi certo. Porém, ao chegar ao centro de Sanjo, o sol já estava novamente sob nossas cabeças e fizemos um último registro fotográfico na casa do Waldemar.











O Ribas sofreu bastante com sua espinha bundal, mas venceu bravamente o desafio.
Assim, foi nosso pedal de sábado cheio de atropelos, mas com certeza muito divertido.
Valeu galera!


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